"Black Friday" do Japão à Amazon

A campanha de vendas “Black Friday” arrancou esta quinta-feira no Japão, para coincidir com o feriado japonês. Gigantes do retalho como a Aeon e a Rakuten, fazem promoções até domingo, para aumentar os rendimentos antes das tradicionais vendas de final de ano.
Nos Estados Unidos, a Sexta-Feira Negra segue-se ao Dia de Ação de Graças e funciona como o maior impulso anual às compras, com os retalhistas a aplicar os maiores saldos do ano na caça ao cliente.
“O fim de semana da Black Friday pode relançar um retalhista ou quebrá-lo, principalmente porque marca o início da temporada de compras de férias, que é o maior trimestre em termos de vendas e ganhos para um retalhista. Ou seja, se os consumidores não conseguem obter descontos de pelo menos 40%, não se lhe pode chamar um bom negócio de Black Friday”, disse Jharonne Martis, diretora de pesquisa de consumo na Thomson Reuters.
Os trabalhadores da Amazon na Itália e na Alemanha aproveitaram a “Black Friday“para lançar, esta quinta-feira, um apelo à greve, alertando para as condições de trabalho nas filiais do gigante do comércio electrónico.
“É o melhor dia para nos fazermos ouvir e pressionar um empregador que nos ignora há anos, quando os problemas dos funcionários, nomeadamente de saúde, são recorrentes na Alemanha e no resto do mundo”, disse à AFP Thomas Voss, porta-voz do sindicato Verdi, a principal organização sindical alemã do setor dos serviços.
We are in full support and solidarity with Italian and German Amazon workers going on strike for #BlackFriday tomorrow! pic.twitter.com/dIQa5KWIkZ
— Philip Jennings (@PJenningsUNI) November 23, 2017
No ano passado, a “Black Friday” entrou para a história como o primeiro dia a gerar 3 mil milhões de dólares de vendas “online” em território norte-americano.