Andrew Bridgen afirma que o plano para o Brexit é uma capitulação perante a União Europeia.
A primeira-ministra Theresa May tem um talento para sobreviver. A sua rápida renovação do governo na segunda-feira garante-lhe pelo momento a permanência no número 10 de Downing Street. A primeira-ministra postou até uma fotografia do renovado governo no Twitter com a legenda "todos aqui para preparar uma semana ocupada no trabalho."
Mas há quem esteja insatisfeito com a primeira-ministra. Segundo os estatutos do partido conservador, são precisas 48 cartas dos seus deputados para ativar uma moção de censura e iniciar o processo de desafio à liderança.
O deputado conservador Andrew Bridgen chegou ao ponto de declarar que assinou uma carta e publicou-a, onde afirma que os planos que a primeira-ministra desvendou constituem uma capitulação perante a União Europeia, e que deve ser colocada uma moção de censura ao governo.
O deputado referiu: "Na reunião de ontem do ERG-European Research Group, facção eurocéptica do partido conservador liderada por Jacob Rees-Mogg, mais de sessenta deputados expressaram o seu descontentamento com a política apresentada pela primeira-ministra no chamado plano Chequers. Não é claro quantos destes deputados querem ter neste momento uma eleição para a liderança do gorverno, não é um momento conveniente. Penso que a única maneira de manter este país unido é travar esta política."