De Gabala, com muita música

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De  Wolfgang Spindler
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O Festival Internacional de Música de Gabala atrai músicos e melómanos de todo o mundo

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O Festival Internacional de Música de Gabala, no Azerbaijão, celebra 10 anos. Nas montanhas do Cáucaso, o evento começou por dar palco à música clássica, mas nos últimos anos acolhe outros géneros.

O conceituado violoncelista russo Dmitry Yablonsky, um dos diretores artistícos do Festival, recorda-se da noite de estreia na primeira edição do festival. "Era um grupo muito heterogéneo. Alguns vieram de Londres. Pessoas habituadas a ir ao Covent Garden ou ver a Filarmónica de Berlim que, de repente, estão sentadas ao lado de quem está pela primeira vez num concerto de música clássica com os filhos", lembra.

De Cuba, os “Jóvenes Clásicos del Son”. Músicos muito experientes que interpretam na perfeição as clássicas notas do caribe. O som cubano que ganhou corpo no século XIX e tem raízes em Espanha e África. Ernesto Reyes Proenza fundou a banda em 1994, em Havana, diz que o som cubano alimenta-se de todos os géneros. "Há em Cuba uma escola natural de música, cubana, mas de todos os estilos", diz.

Entre os destaques do Festival está a perfomance do conjunto israelita MultiPiano. Oito mãos – às vezes dez – em dois pianos. O projeto foi lançado há 8 anos pela Escola de Música Buchmann-Mehta - uma colaboração da Universidade de Telavive com a Orquestra Filarmónica de Israel. Do grupo fazem parte jovens talentos do piano e o seu mentor. Tomer Lev, que é simultaneamente diretor da escola, diz que o género "era muito popular no século XIX. Havia ensembles que tocavam em concertos privados: um piano, seis mãos; dois pianos, 8 mãos. Mas foi completamente esquecido durante anos e o objetivo deste grupo é trazer esta arte de novo para a boca do palco."

Com uma mistura de clássicos com world music, o Festival de Gabala atrai milhares de melómanos de todo o país e do estrangeiro.

Alguns dos melhores músicos do país são chamados ao palco para tocar Mugham, a música tradicional do Azerbaijão que é uma complexa forma arte que casa a poesia clássica com improvisação musical.

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