Emmanuel Macron apela à paz e ao combate aos nacionalismos

Emmanuel Macron apela à paz e ao combate aos nacionalismos
De  João Paulo Godinho
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Presidente francês exortou os chefes de Estado internacionais a rejeitarem a violência e o unilateralismo.

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Cem anos depois do armísticio que pôs fim à I Guerra Mundial, mais de 70 líderes e chefes de Estado juntaram-se em Paris, para homenagear os milhões de mortos e feridos da Grande Guerra.

O presidente francês, Emmanuel Macron, começou por receber os representantes internacionais no Palácio do Eliseu, de onde seguiram para o Arco do Triunfo. Foi aqui que o chefe de estado de França deixou um alerta contra o ressurgimento dos nacionalismos.

"Os velhos demónios estão a ressurgir, prontos para realizar o seu trabalho de caos e morte. As novas ideologias manipulam as religiões e promovem um obscurantismo contagiante. Por vezes, a história ameaça retomar o seu curso trágico e comprometer a nossa herança de paz, que acreditamos ter sido definitivamente selada com o sangue dos nossos antepassados. Viva a paz entre os povos e entre os estados", afirmou.

As palavras de Emmanuel Macron foram escutadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu ir diretamente para o Arco do Triunfo. A mesma decisão foi tomada pelo presidente russo, Vladimir Putin. O discurso de Emmanuel Macron mereceu os aplausos dos chefes de Estado internacionais, entre os quais se contavam também o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

As cerimónias prosseguiram com uma sentida homenagem no túmulo ao Soldado Desconhecido, o último passo antes de os líderes mundiais se reencontrarem para a primeira edição do Fórum para a Paz.

Depois do pedido de combate aos nacionalismos, Emmanuel Macron vai discutir com os parceiros internacionais uma agenda de segurança e paz para o futuro.

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