Direita unida contra diálogo entre Sánchez e catalães

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Do centro à extrema-direita, milhares de espanhóis manifestaram-se em Madrid contra diálogo entre governo de Pedro Sánchez e independentistas catalães

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"Não ao separatismo" e "sim a uma Espanha unida": 45.000 pessoas, segundo a polícia, 200.000, segundo os organizadores, manifestaram-se este domingo em Madrid contra o diálogo encetado pelo chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, com os independentistas catalães.

Pablo Casado, líder do Partido Popular: "O Partido Popular diz que o tempo do governo de Sánchez acabou."

Albert Rivera, líder do Ciudadanos: "Sr. Sánchez, pare tudo isto e convoque já eleições. Os espanhóis querem votar e eleger um governo que respeite a Constituição."

A extrema-direita associou-se à manifestação convocada por conservadores e centro-direita e a presença do ex-primeiro-ministro socialista francês, Manuel Valls, candidato à Câmara de Barcelona, causou assim alguma surpresa.

Manuel Valls: "Não estou ao lado da extrema-direita. Cada um vem aqui com uma identidade diferente. É sempre preciso pôr uma etiqueta. Aqui são os espanhóis que querem defender a Constituição."

O primeiro-ministro espanhol respondeu às críticas dos opositores num comício em Santander com vista às próximas eleições municipais.

Pedro Sánchez: "O que estou a fazer como chefe do governo, sempre no respeito da Constituição, é resolver uma crise de Estado, que o Partido Popular contribuiu para agravar durante os sete anos no poder."

A manifestação em Madrid teve lugar a dois dias do início do julgamento, na capital espanhola, de nove líderes catalães, ligados ao referendo independentista e declaração secessionista de 2017.

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