Há três casos preocupantes no bloco europeu, avisa Pierre Moscovici. O comissário apela a medidas urgentes em Itália e na Grécia.
É o momento de fazer o balanço periódico das políticas económicas europeias. E isso comunica-se de várias formas. O comissário para os Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, deixou no Twitter um quadro com os cenários menos e mais preocupantes. Chipre, Grécia e Itália integram o último pelotão. Aliás, o caso de Roma levanta cada vez mais preocupações.
"A Itália não está perante nenhum procedimento por agora. Mas há alguns desequilíbrios e prestações mais vulneráveis. As contas públicas vão talvez dar-nos alguns problemas. Por isso é que apelámos a Itália para que regresse ao caminho das reformas e que o faça de forma vigorosa. Para nós, é uma questão urgente", considera Moscovici.
O comissário quer que Atenas avance com duas reformas já: a proteção da habitação para os lares em situação de insolvência e a privatização da empresa pública de eletricidade.
Segundo Moscovici, "há muito trabalho feito. A Grécia está no caminho certo, mas há ainda alguns desequilíbrios que têm de ser corrigidos, o que é lógico porque saiu há pouco do programa de assistência. Há ainda trabalho pela frente".
Esta última expressão também foi utilizada em relação a Portugal, ainda que seja apontado como um exemplo no quadro da correção de assimetrias no bloco europeu.