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Greve geral paralisa Argentina

Greve geral paralisa Argentina
Direitos de autor  REUTERS/Agustin Marcarian
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A situação económica do país tingiu níveis alarmantes: uma inflação atualizada de 50% e taxas de juros de referência na ordem dos 70%. O país chegou a um acordo de défice zero com o Fundo Monetário Internacional, o que levou à união dos sindicatos contra o Governo.

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Uma greve geral paralisou, na quarta-feira, a Argentina.

Convocado pelos principais sindicatos do país, o protesto dos trabalhadores visou as medidas de austeridade apresentadas pelo presidente Mauricio Macri.

O cenário repetiu-se por toda a Argentina. As cidades ficaram desertas, os autocarros e os comboios não circularam. Todos os voos foram cancelados, as escolas permaneceram encerradas e nos hospitais apenas funcionaram os serviços de urgências.

A popularidade de Mauricio Macri entrou em queda livre, nos últimos meses, devido à situação económica do país, que atingiu níveis alarmantes: uma inflação atualizada de 50% e taxas de juros de referência na ordem dos 70%.

O país chegou a um acordo de défice zero com o Fundo Monetário Internacional, o que levou à união dos sindicatos contra o Governo.

Porém, mais do que a clássica reivindicação salarial, a greve é também político-partidária: os líderes sindicais jogam abertamente a favor de alguma alternativa opositora ligada ao peronismo nas próximas eleições de outubro.

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