Os sindicatos exigem um reforço de pessoal para manter a qualidade dos serviços e a efetiva duração da carga laboral, como já antes tinha sido acordado.
Para algumas pessoas o início de férias terá sido atribulado, se quiseram ir de comboio em Espanha. A greve dos funcionários da empresa de caminhos-de-ferro Renfe obrigou ao cancelamento de pelo menos 170 comboios de alta velocidade, de larga e de media distâncias.
A informação é da empresa pública citada pela televisão espanhola RTVE.
Os utilizadores são sempre quem mais sofre. "Foi muito difícil avisarem-nos que os nossos comboios iam ser afetados pela greve... No fim de contas, eles enviaram-nos um email a dizer que a viagem tinha sido transferida para a uma da tarde. Mas nós já tínhamos alugado um carro e vamos ter um prejuízo económico", explica uma passageira em Madrid.
A greve não se fica por aqui. A Renfe já tem pré-avisos de greve para os dias 14 e 30 de agosto e um de setembro, entre o meio-dia e as quatro da tarde, e as oito da noite e a meia-noite.
Os sindicatos exigem um reforço da força de trabalho para permitir manter a qualidade dos serviços e a efetiva redução da carga laboral como já tinha sido acordado.
Carlos Marlasca, jornalista da Euronews, explica que "alguns passageiros chegaram a Atocha em Madrid horas antes das respetivas partidas mas cedo descobriram que as viagens tinham sido canceladas ou adiadas. Outros receberam a notícia da greve a chegar à Estação. O que é certo é que os mais afetados foram os utilizadores dos Cercanias, os comboios que ligam as grandes cidades às periferias, Em Barcelona, por exemplo, apenas 40 por cento do serviço é assegurado durante as greves".