O Canadá negou a autorização eletrónica de viagem a Carles Puigdemont, devido às acusações do ex-presidente da governo regional catalão na Justiça espanhola.
A residir na Bélgica, depois de dois anos de exílio na sequência da realização do referendo sobre a independência da Catalunha, Puigdemont voltou a ser alvo de um mandado de detenção europeu, emitido pelo Supremo Tribunal Espanhol, a 14 de outubro deste ano.
Espanha já tinha tentado a extradição, em julho de 2018, quando o líder independentista estava detido na Alemanha, mas acabou por desistir do processo, porque as autoridades só aceitavam extraditá-lo pelo crime de peculato.
O novo mandado de detenção surgiu após a condenação de nove políticos separatistas com penas até 13 anos de prisão.
Carles Puigdemont apresentou-se às autoridades de Bruxelas, tendo saído em liberdade e sem fiança.
Em Madrid, o governo já avisou a Bélgica de que irá tomar medidas se Puigdemont não for extraditado. Uma decisão que um tribunal belga adiou para 16 de dezembro.