Companhia aéreas apostam no Boeing 737 MAX. Marca espera aval das autoridades competentes, e alguns testes, para voltar a colocar os aviões no ar.
O 737 MAX da Boeing esteve no centro das atenções no Festival Aéreo do Dubai, com várias companhias aéreas a anunciarem planos para encomendar até 50 aeronaves, um negócio no valor de mais de cinco mil milhões de euros.
Entre os compradores está a Air Astana, do Cazaquistão, que se propõe aposta na Boeing e comprar 30 destes aviões para a sua subsidiária FlyArystan:
"Estamos a assinar uma carta de intenções, com a empresa Boeing, que será a principal fornecedora de aviões para a nossa nova companhia aérea, a FlyArystan, que está há pouco mais de seis meses em atividade", anuncia Alma Aliguzhinova, da Air Astana.
O 737 MAX da Boeing saiu dos ares após dois acidentes fatais que levaram os reguladores a proibirem voos comerciais daquela que foi a aeronave mais vendida da marca em março. Os planos para o seu retorno ao serviço comercial foram adiados para o início de 2020, quando estiverem terminadas as revisões de software e os testes necessários para a aprovação.
"O avião regressará quando a Autoridade Federal de Aviação e outros reguladores globais, em todo o mundo, nos disserem que é seguro", explica Charlie Miller, da Boeing.
A Boeing espera obter certificação da Autoridade Federal de Aviação em dezembro, o que lhes permitirá começar a entregar aviões.