Luis Arce e Carlos Mesa são os principais candidatos num país há mais de um ano mergulhado numa profunda crise política
Mais de sete milhões de bolivianos foram chamados às urnas este domingo para escolher um novo presidente e tentar colocar um ponto final à crise política que se instalou no país após as eleições de 2019, que acabaram por ser anuladas e culminaram com a demissão de Evo Morales após treze anos no poder. Após dois adiamentos provocados pela pandemia, à terceira é de vez.
Na corrida estão cinco homens mas de acordo com as últimas sondagens, a discussão deverá ser entre Luis Arce, que por duas vezes foi ministro da Economia no governo de Morales.
E Carlos Mesa, que já foi ele próprio chefe de Estado do país entre 2003 e 2005. Em caso de necessidade, a segunda volta está prevista para 29 de novembro.
A grande incógnita passa por saber se estas eleições conseguem colocar um ponto final à crise política e social em que o país está mergulhado ou se irão contribuir para um agravamento da situação.