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Protestos violentos na Bulgária contra o certificado Covid

Protesto em Sófia
Protesto em Sófia Direitos de autor NIKOLAY DOYCHINOV/AFP or licensors
Direitos de autor NIKOLAY DOYCHINOV/AFP or licensors
De  Euronews
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Centenas de apoiantes do partido nacionalista búlgaro tentaram invadir o parlamento, em protesto contra as medidas restritivas e o cerficado Covid

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Com um novo recorde diário de mais de 7.000 infeções, o governo da Bulgária está a enfrentar uma enorme pressão por causa dos passes Covid.

Centenas de manifestantes, organizados pelo partido nacionalista, "Revival", tentaram forçar a entrada no edifício do parlamento, em protesto pelas medidas restritivas e particularmente pelo chamado certificado verde, que consideram inconstitucional.

Do meio da multidão, a repórter da Euronews, Kamelia Koleva, relatava: "Não sabemos quanto tempo os polícias serão capazes de reter os manifestantes". Eles estão a tentar invadir o Parlamento".

Há uma semana, as autoridades búlgaras decidiram que ninguém poderia entrar no edifício do Parlamento sem um certificado Covid. Em resposta, o líder do partido nacionalista disse que traria milhares de apoiantes para perturbar a sessão.

Se bem disse, melhor fez: Alguns manifestantes chegaram à capital em transportes especialmente organizados a partir de outras localidades do país. Um deles afirma: "Não queremos um certificado Covid! Não nos protege! Tenho estado doente com Covid e penso que não é assim tão perigoso. As vacinas são úteis, mas não estas!

Euronews: De onde é?

Manifestante: De Ruse

E: Como é que veio para Sofia?

M: De autocarro

E: Quem é que pagou a viagem?

M: Os organizadores

O líder do "Revival", Kostadin Kostadinov, e membros do seu partido, chamaram às vacinas "líquidos experimentais", no entanto, cerca de um terço de entre eles possui um certificado Covid e, de facto, foram vacinados.

Kostadinov está de quarentena após uma reunião com o presidente do Parlamento, que testou positivo, e não participou no protesto. Isso não impediu os seus apoiantes de responderem à chamada.

O protesto não foi pacífico. Várias pessoas, incluindo polícias, ficaram feridas e várias outras foram detidas. Segundo as autoridades, pelo menos um dos detidos estaria armado.

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