A seca está a contribuir para a escassez de água, o que está a ter implicações nas atividades agrícolas, no turismo e na vida quotidiana da população na Sardenha. O estado de emergência vai manter-se até ao dia 31 de dezembro.
PUBLICIDADEA Sardenha declarou o estado de emergência na terça-feira, devido à seca persistente que está a afetar a ilha italiana e que a está a causar a escassez de água potável.
O anúncio foi feito pelo conselho regional após uma sessão convocada pela presidente da região autónoma, Alessandra Todde, que referiu que esta disposição vai manter-se até ao dia 31 de dezembro.
“É urgente recorrer às primeiras e imediatas medidas de mitigação dos riscos com o objetivo de conter os efeitos da atual crise hídrica”, disse Todde, citada pela AP, acrescentando que “são necessários procedimentos extraordinários como a declaração do estado de emergência”.
De acordo com as previsões meteorológicas, é esperado que a ilha atinja os 40 graus Celsius nos próximos dias.
A escassez de água tem afetado drasticamente as atividades agrícolas e industriais, bem como o setor do turismo e a vida quotidiana dos cidadãos da Sardenha.
O senador italiano Marco Meloni apelou à adoção de estratégias de longo prazo para atenuar os efeitos das alterações climáticas e da seca nas ilhas italianas. A Sardenha é a segunda maior ilha do Mar Mediterrâneo, a seguir à Sicília, e é conhecida por ser um importante ponto de atração turística.