Estados Unidos entregaram lista de "pedidos". China diz-se disponível para negociar na base do "mútuo benefício". Especialistas chamam à atenção para a necessidade de respeitar os acordos internacionais.
O risco de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China marca o ritmo dos mercados.
Washington impôs novas taxas às importações chinesas enquanto mantém negociações comerciais com Pequim. A China ameaçou retaliar, mas agora apela para que os membros da Organização Mundial do Comércio trabalhem juntos e previnam a destruição dos acordos em vigor.
A porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros afirma que "no que toca a diferenças económicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos", a China sempre disse estar "disponível para negociar na base do respeito mútuo e do mútuo benefício". Garante ainda que "a porta para o diálogo está sempre aberta".
Os Estados Unidos enviaram à China uma lista de "pedidos " para reduzir o défice na balança comercial. Uma informação avançada pelo Wall Street Journal.
Para os analistas, as questões comerciais tèm de ser resolvidas em conclave; nunca unilateralmente.
Jeffrey Sachs , Economista e Conselheiro Especial do Secretário-Geral da ONU considera mesmo que "é muito importante para a China e para a Europa insistir nas regras e processos da Organização Mundial do Comércio. Nós temos regras globais; passámos muito tempo a negociá-las e chegar a entendimentos. Os Estados Unidos não podem agir unilateralmente contra essas regras".
Enquanto Pequim e Washington trocam argumentos que podem por em causa os acordos comerciais internacionais, os chineses começam a fazer contas à vida com uma potencial subida dos preços dos produtos importados dos Estados Unidos.