A qualidade dos efeitos especiais é um dos trunfos da série “Guerra dos Tronos”. Um trabalho minucioso realizado por uma equipa de animadores em Frankfurt, na Alemanha. São precisas entre 60 e 120 pessoas para realizar os episódios da multipremiada série de culto.
O primeiro passo é fazer muita pesquisa e observar animais parecidos com o dragão porque queremos que as imagens sejam realistas. Começamos a conceção do dragão a partir do esqueleto e depois fazemos a epiderme e, por fim, realizamos a animação.
“Quando começámos, não imaginávamos que a ‘Guerra dos tronos’ se tornaria tão célebre. O nosso trabalho foi recompensado com três Emmys. A cooperação com os produtores da HBO tem sido muito boa. Para os profissionais da animação, é muito importante ter uma boa relação com o cliente”, afirmou Sabrina Gerhardt, produtora executiva da filial alemã da Pixomondo.
Sven Martin, responsável pelos efeitos especiais no estúdio da Pixomondo, em Frankfurt já trabalhou para grandes produções como Star Trek e Homem Aranha e afirma que o desafio na “Guerra dos Tronos é criar um universo realista.
“O primeiro passo é fazer muita pesquisa e observar animais parecidos com o dragão porque queremos que as imagens sejam realistas. Começamos a conceção do dragão a partir do esqueleto e depois fazemos a epiderme e, por fim, realizamos a animação. Para fazer a epiderme observámos crocodilos, morcegos e todos os animais que tinham alguns elementos parecidos com o dragão”, afirmou o especialista.
O trabalho dos animadores de Frankfurt não tem passado despercebido. A quinta temporada bateu todos os recordes: 24 nomeações e 12 prémios Emmy. A sexta temporada arrancou no final de abril.