O filme marca o regresso do mexicano ao grande ecrã depois de "Gravidade", que lhe valeu o Óscar de melhor realizador em 2014
O filme "Roma" marca o regresso ao grande ecrã do premiado realizador mexicano Alfonso Cuarón e acaba de estrear no circuito comercial.
Depois de uma longa digressão pelo circuito de festivais, iniciada com uma estreia mundial premiada em Veneza e uma escala na recente mostra de Cinema de Lisboa & Sintra, este novo filme com chancela da Netflix está a ser descrito como uma história biográfica do próprio realizador.
O argumento desenvolve-se ao longo de um ano na vida uma família de classe média a viver na Cidade do México na década de 70 do século XX, é contado com imagens a preto e branco, e expressa-se em castelhano.
"O filme nunca foi pensado para ser uma declaração política. É mais um caleidoscópio do que é a vida", disse sobre "Roma" o próprio Cuarón, que tem vindo a tentar levar apoio aos migrantes latinos em trânsito no México rumo aos Estados Unidos.
A nova obra de Cuarón tem vindo a colecionar prémios.
Além do Leão de Ouro, em Veneza, que foi o primeiro grande prémio ganho por uma produção da Netflix no setor do cinema, "Roma" somou recentemente também os prémios de melhor filme, melhor realizador e melhor cenografia do Circulo de Críticos de Cinema de Nova Iorque.
Este é o primeiro filme de Alfonso Cuáron desde "Gravidade", pelo qual ganhou o Oscar de melhor realizador em 2014.
"Roma" está em exibição em algumas salas de cinema e também na respetiva plataforma online da Netflix.