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Rússia é responsável por cerca de 100 “incidentes suspeitos” na Europa este ano, diz ministro checo

Jan Lipavský, ministro checo dos Negócios Estrangeiros (à direita).
Jan Lipavský, ministro checo dos Negócios Estrangeiros (à direita). Direitos de autor  Virginia Mayo/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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Os aliados da Ucrânia devem mostrar a Moscovo que a sabotagem “não será tolerada”, sublinha Jan Lipavský, ministro checo dos Negócios Estrangeiros.

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O aviso surge no meio de relatos de que Moscovo está cada vez mais a tentar minar os aliados da Ucrânia através de ataques cibernéticos, fogo posto e outras formas de ataque.

Em declarações aos jornalistas pouco antes de uma reunião com os seus homólogos da NATO, em Bruxelas, na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Jan Lipavský, afirmou que a Europa não deve tolerar tais ações.

“Este ano registaram-se 500 incidentes suspeitos na Europa. Este ano, registaram-se 500 incidentes suspeitos na Europa, dos quais cerca de 100 podem ser atribuídos a ataques híbridos russos, espionagem e operações de influência”, afirmou.

“Temos de enviar um sinal forte a Moscovo de que isto não será tolerado”, acrescentou Lipavský.

Quase três anos após a invasão total da Ucrânia, a Rússia tem sido acusada de um comportamento “incrivelmente imprudente” em toda a Europa, com as autoridades ocidentais a culparem Moscovo por uma série de incidentes, incluindo o recente corte de um cabo submarino entre a Alemanha e a Finlândia.

Richard Moore, diretor do MI6, o serviço britânico de informações externas, manifestou a sua preocupação com estes acontecimentos.

“Recentemente, descobrimos uma campanha de sabotagem russa na Europa, que é incrivelmente imprudente, mesmo quando Putin e os seus acólitos recorrem a uma campanha de ameaças nucçeares, para semear o medo sobre as consequências da ajuda à Ucrânia”, afirmou na passada sexta-feira.

“Estas atividades e retórica são perigosas e irresponsáveis”, acrescentou o chefe do serviço britânico de espionagem.

Entretanto, Nicolas Lerner, o chefe da Agência de Segurança Interna de França, afirmou que “a segurança coletiva de toda a Europa está em jogo” na Ucrânia.

Na segunda-feira passada, um avião de carga da DHL despenhou-se quando se preparava para aterrar em Vilnius, a capital da Lituânia, o que resultou na morte de um membro da tripulação espanhola.

As causas do acidente estão a ser investigadas, mas a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, afirmou que é possível que se trate de um ataque híbrido.

“Nós e os nossos parceiros lituanos temos agora de nos interrogar seriamente se se tratou de um acidente ou de um outro incidente híbrido”, afirmou a chefe da diplomacia alemã, antes de sublinhar que a Europa está a viver ‘tempos voláteis’.

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