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Greenpeace abre delegação em Portugal e traz quebra-gelo Artic Sunrise a Lisboa e Porto

Arctic Sunrise chegou a Lisboa no passado sábado, 15 de fevereiro
Arctic Sunrise chegou a Lisboa no passado sábado, 15 de fevereiro Direitos de autor  Pedro Armestre/Greenpeace
Direitos de autor Pedro Armestre/Greenpeace
De Euronews
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Greenpeace vai ter equipa permanente em Portugal para levar a missão da defesa do ambiente a todo o país. Incêndios e proteção dos oceanos serão dois dos principais focos da organização.

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A Greenpeace inaugura esta segunda-feira uma delegação em Portugal. Fundada há mais de 50 anos no Canadá, a organização ambientalista está presente em mais de 50 países. Agora chegou a vez de Portugal, que vai receber uma equipa de cinco colaboradores que querem levar a missão da defesa do ambiente a todo o país, incluindo as ilhas.

A organização tem marcado presença pontual no país há mais de 15 anos, através de ações específicas, como campanhas de proteção dos oceanos, denúncias sobre a pesca excessiva, e campanhas contra a queima de combustíveis fósseis, uma das principais causas das alterações climáticas.

O lançamento da Greenpeace Portugal aconteceu na manhã desta segunda-feira a bordo do icónico quebra-gelo da organização, o Arctic Sunrise, e contou com a participação do diretor da Greenpeace Portugal, Toni Melajoki Roseiro, e da presidente do Conselho da Greenpeace Internacional, Jo Dufay. O navio encontra-se em Lisboa para celebrar a criação da nova equipa permanente.

O Arctic Sunrise partirá de Lisboa rumo ao Porto, onde estará de 21 a 23 de fevereiro, no Porto de Leixões, com as portas abertas ao público.

Com presença no país a partir desta segunda-feira, duas das principais preocupações da organização serão os incêndios florestais e a proteção dos oceanos, dado que Portugal tem uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas.

A organização também quer reforçar em Portugal o espaço democrático e as ferramentas de incidência política, "essenciais para acelerar as mudanças urgentes que o país, a região e o planeta necessitam".

A decisão surge num "momento crítico, em que quase sete dos nove limites planetários já foram ultrapassados e um modelo de produção e consumo ameaça a vida no planeta", explica a Greenpeace em comunicado.

"A isto soma-se o agravamento de conflitos geopolíticos, a restrição do espaço democrático, o retrocesso dos direitos humanos e dos compromissos ambientais, bem como a emergência climática e a perda de biodiversidade sem precedentes", acrescenta a mesma nota.

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