Projeto europeu prepara casas inteligentes do futuro

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Projeto europeu prepara casas inteligentes do futuro
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A casa do futuro estará inserida num ecossistema digital inteligente baseado em centrais de produção e armazenamento de energia, de um modo sustentável.

Na casa do futuro, os termóstatos e outros aparelhos domésticos poderão ser ativados por meio de uma aplicação móvel ou de um comando vocal. Todas as tecnologias comunicarão umas com as outras e serão interoperáveis.

Como é que todos os aparelhos podem funcionar ligados uns aos outros? É o tema de um projeto de investigação desenvolvido na Holanda, pelo Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia.

"Na casa do futuro, teremos aparelhos inteligentes: máquinas de lavar louça, fornos e baterias de carros inteligentes. Todos esses aparelhos vão gerar dados e vão comunicar uns com os outros. Para que isso aconteça é preciso uma linguagem comum para gerir todos esses dados e melhorar as diferentes funções que as máquinas podem assumir numa casa inteligente", explicou Ioulia Papaioannou, engenheira elétrica do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia.

O objetivo dos investigadores é criar as ferramentas certas para avaliar a interoperabilidade dos aparelhos da casa inteligente e levar a adoção de metodologias de teste comuns aos diferentes fabricantes.

"A partir dos dados dos testes dos aparelhos inteligentes de diferentes fabricantes, poderemos criar uma base de dados e usá-la para identificar problemas ao nível das normas ou do funcionamento dos aparelhos. Desse modo, poderemos fornecer soluções aos fabricantes de modo a melhorar os produtos", disse Antonios Marinopoulos, engenheiro elétrico do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia.

Para os investigadores, a casa do futuro estará inserida num ecossistema digital inteligente baseado em centrais de produção e armazenamento de energia, de um modo sustentável.

O desafio energético

"Estamos num armazém de energia, há várias caixas à nossa volta e cada uma é capaz de fornecer energia a uma casa. Dentro da caixa, encontrará baterias de ião lítio. Como sabe, há várias tecnologias diferentes, mas, neste contexto, temos ião lítio porque é o mais rápido. É o futuro", sublinhou Catalin Felix Covrig, engenheiro elétrico do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia.

Um dos objetivos do projeto é contribuir para a criação de um mercado aberto e de uma maior proteção dos direitos do consumidor.

"O consumidor deve poder comprar um aparelho e ter a certeza de que ele funciona com os aparelhos que já tem em casa. Isso só é possível se existirem normas abertas e se o fabricante fornecer informação clara ao consumidor", acrescentou Catalin Felix Covrig.

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