Estamos a acompanhar a missão da sonda Rosetta para apanhar um cometa. Armelle Hubault, engenheira de operações da Agência Espacial Europeia (AEE) diz que a equipa envolvida começa a aperceber-se de que os esforços estão a dar frutos.
Faltam mais de cem dias para que a sonda da AEE faça aterrar na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko um pequeno robô para o estudar e caracterizar. A velocidade relativa da Rosetta terá de abrandar para que a máxima aproximação ao alvo se torne possível.
“Há já algumas semanas que conseguimos ver o cometa e tornou-se ativo, ou seja neste momento existe uma nuvem de partículas de poeira que rodeia o cometa”, diz Armelle Hubault.
A engenheira de operações da Agência Espacial Europeia acrescenta: “Tiramos fotografias antes e depois das nossas manobras com regularidade. Graças a essas imagens conseguimos perceber o impacto da manobra na órbita e em relação ao cometa.”
A equipa está a lidar com muitos elementos desconhecidos, até porque este comenta nunca foi estudado de forma tão próxima. Apesar de algumas certezas, necessitam do auxílio de câmaras para calcular como será feita a delicada manobra de aproximação.
Se tudo correr bem nas próximas semanas a Rosetta encontrar-se-á na órbita do cometa durante a primeira semana de agosto. Será a primeira vez que tal feito será alcançado.
“Cada vez mais temos a impressão de alcançar qualquer coisa que nunca antes tinha sido alcançada. Pessoalmente, apercebo-me cada vez mais até que ponto a observação deste cometa é algo de novo e extraordinário”, confidencia Armella.
A engenheira de operações da Agência Espacial Europeia deixa uma mensagem: “Olá Rosetta, os instrumentos estão todos ligados, podemos ver o cometa. Continua assim, estás a fazer um ótimo trabalho. Estamos orgulhosos!”