"Europe Weekly": crise russo-ucraniana e nova Comissão Europeia

"Europe Weekly": crise russo-ucraniana e nova Comissão Europeia
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

Esta semana foram retomadas as negociações entre os membros da União Europeia (UE) com vista a agravar as sanções contra a Rússia, sendo este um dos temas dominantes do “Europe Weekly”. Também revemos a resposta de Bruxelas ao impacto que o embargo russo está a ter nos produtores agrícolas europeus.

Nesta edição mostramos, ainda, como a reduzida indicação de mulheres para a nova Comissão Europeia continua a ser tema de discussão, embora tudo indique que terá pelo menos 9, tal como o executivo que está de saída.

Voltando à crise russo-ucraniano, na primeira visita ao Parlamento Europeu depois de ter sido indicada para chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini assegurou que a UE considera interrompida a parceria com a Rússia.

Por seu lado, a NATO realizou uma das mais importantes cimeiras dos últimos 20 anos, na busca de maior solidariedade entre os seus membros e com a Rússia a dominar o debate.

Sobre o papel das sanções contra o regime de Moscovo, a correspondente da euronews em Bruxelas, Fariba Mavaddat, entrevistou Paul Ivan, analista do Centro de Política Europeia, nomeadamente sobre o pesado impacto das mesmas na economia europeia.

“As sanções implicam um preço a pagar e isso faz parte do jogo diplomático. Obviamente, os governos europeus estão a tentar minimizar esses custos, mas tal faz parte do quadro atual, especialmente num caso tão grave como o da invasão russa na Ucrânia. Tiveram que ser tomadas medidas e estas são as mais duras que se podem tomar para evitar uma guerra aberta, para não se chegar à intervenção militar”, disse o analista.

Sobre saber se o “preço” que a Europa está a pagar vai valer a pena, Paul Ivens insiste que “vale a pena, até porque a economia europeia é sete ou oito vezes maior do que a russa. A Europa pode suportar esta situação. Embora a situação económica na Europa seja difícil, é preciso encarar a gravidade da situação. Temos, depois de mais de 50 anos de paz, um país na Europa que anexa territórios à força, que invade outro país europeu, e isso requer um mensagem forte”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

“Estado da União”: Proteger a natureza e controlar gigantes digitais

"Estado da União": Economia de guerra e ajuda humanitária

"Estado da União": Defesa da democracia e ajuda para Gaza