“Serious Games”: jogar ao sério
Será que os “Serious Games” ou “Jogos Sérios” podem mudar a forma como aprendemos? Serão as aulas mais envolventes desta forma? Será que um ensino baseado na brincadeira pode ser aplicado a todas as disciplinas. A escola de negócios de Grenoble, GEM, é uma instituição francesa de prestígio, pioneira nos jogos sérios ou “Serious Games”. Em apenas dois anos e meio, a escola tornou-se uma referência internacional em “brincadeiras sérias”. Até mesmo os especialistas do prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts quiseram ver de perto os resultados desta iniciativa.
“Sim Democracy”: crianças democráticas
Na Tailândia, questões relacionadas com a democracia têm chegado às manchetes ultimamente, mas este sempre foi um assunto complicado. Um projeto tem como objetivo ajudar os alunos a perceber a governação.
As mudanças políticas provocaram dúvidas sobre o significado da democracia. Mas existem esforços para mudar a situação. Em Nonthaburi, perto de Bangkok na escola Pittayakom, um jogo de tabuleiro chamado "Sim Democracy" tem o ambicioso objetivo de ensinar as crianças a governar uma sociedade democrática.
“Graphogames” na Zâmbia
No ranking oficial, a Zâmbia tem tido maus resultados relacionados com a alfabetização. As razões são salas de aula sobrelotadas e a falta de atenção individual. Mas agora, um jogo de vídeo-piloto desenvolvido na Finlândia, oferece uma nova forma de melhorar os resultados. Na escola primária Vera Chiluba em Lusaka, as crianças passam 20 minutos da aula absorvidas em letras, sílabas e palavras, com um professor digital particular. Seguem as instruções ouvidas através dos auriculares e ganham pontos pelas respostas corretas acumuladas durante o curso. Os graphogames são um complemento aos métodos convencionais de ensino, mas são uma forma de aprendizagem intensiva em apenas 20 minutos por dia.