Será o povo a decidir o destino da Grécia se o Eurogrupo rejeitar o plano de reformas apresentado por Atenas para conseguir a extensão da ajuda
Será o povo a decidir o destino da Grécia se o Eurogrupo rejeitar o plano de reformas apresentado por Atenas para conseguir a extensão da ajuda financeira ao país.
A afirmação foi proferida pelo ministro das Finanças grego, Yanis Varofakis, ao jornal italiano Corriere dela Sera.
O periódico adiantou que a consulta popular seria sobre uma eventual saída do Euro por parte da Grécia, mas o ministério grego das Finanças desmentiu esse sentido.
Um referendo daria cobertura política para o governo aceitar ou não as medidas de austeridade das instituições internacionais num futuro acordo, já que o primeiro-ministro Alexis Tsipras prometeu, na campanha das últimas eleições, o fim do plano de austeridade imposto pela Troica.
Este domingo, já houve reações informais da comissão Europeia e do Eurogrupo. Ambos consideram a proposta muito incompleta, sendo apenas uma declaração de intenções.