Há 130 prisioneiros no corredor da morte na Indonésia e 11 podem ser executados nos próximos dias. Entre eles estão dois australianos condenados por
Há 130 prisioneiros no corredor da morte na Indonésia e 11 podem ser executados nos próximos dias. Entre eles estão dois australianos condenados por tráfico de droga.
O chefe de Estado indonésio recusou os pedidos de clemência, mas as famílias não baixam os braços. A partir da ilha de Nusakambangan onde é esperada a execução da sentença enviaram uma mensagem a Joko Widodo.
“A nossa família tem esperança que o presidente veja o quanto o Myrum e o Andrew fizeram a partir da prisão para ajudar os indonésios e mostre misericórdia. Estamos gratos ao sistema judicial do país e tudo o que pedimos é que estas pessoas possam passar o resto da vida na prisão e não sejam executadas” refere Chinthu Sukumaran, irmão de Myuran.
Um apelo feito também por Richard Branson da Comissão Global sobre a Política da Droga.
O multimilionário que olha para Portugal como um exemplo no que toca à política de descriminalização das drogas considera que esta a guerra não se resolve com a pena de morte e diz estar pronto para falar, pessoalmente, com chefe de Estado indonésio.
“Usar as drogas para fins médicos não é um crime. Ajuda, sim, a diminuir o número de mortes, os casos de doenças infecciosas como o HIV, a SIDA e a hepatite C. Além disso, permite às pessoas que lutam contra a adição voltarem a ser úteis à sociedade”
Desde 2001, a Indonésia executou cerca de três dezenas de pessoas. No mais recente grupo composto por seis estava um brasileiro.
O país prevê executar este ano 20 indivíduos condenados por crimes de tráfico de droga.