Com os conservadores e trabalhistas taco-a-taco, é impossível para qualquer dos dois alcançar uma maioria sem alianças.
David Cameron ou Ed Milliband: Um destes homens vai ser o próximo primeiro-ministro do Reino Unido, mas a chefia do governo pode ser um presente envenenado quer para um, quer para outro.
Quer os britânicos votem na continuidade e o conservador Cameron continue no posto, quer Ed Milliband traga o Partido Trabalhista de volta ao governo, o vencedor vai deparar-se com dois problemas:
O primeiro é a margem muito pequena face ao adversário, já que os dois partidos estão taco-a-taco. O outro é a dispersão de votos, com a entrada em cena de novas forças, que faz com que nem os conservadores nem os trabalhistas devam conseguir uma maioria, ficando obrigados a formar alianças com outros partidos.
Whatever your plans for the future, they are on the line on Thursday. That's why I urge you to #VoteConservative: https://t.co/3XZnpae9Ut
— David Cameron (@David_Cameron) May 5, 2015
In less than 48 hours the polls will open & we can choose to build a country that works for all working people, not just a few at the top.
— Ed Miliband (@Ed_Miliband) May 5, 2015
Se os eurocéticos do UKIP, dirigido por Nigel Farage, são parceiros de coligação pouco prováveis, já as outras duas grandes forças vão ter uma palavra importante a dizer: Os liberais-democratas de Nick Clegg, atuais parceiros de Cameron, e os nacionalistas escoceses de Nicola Sturgeon vão ajudar a decidir quem vai passar pela mais famosa das portas com o número 10.
Check out this General Election #Social analysis #infographic via @dotrising: http://t.co/fNqNoSfRbZ#ukelectionspic.twitter.com/6aoRiMEyEK
— The Media Octopus (@themediaoctopus) May 5, 2015