Cimeira UE-CELAC termina em Bruxelas com reforço de laços entre os dois blocos

Cimeira UE-CELAC termina em Bruxelas com reforço de laços entre os dois blocos
De  Pedro Sacadura com Marta Vivas Chamorro
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A cimeira UE-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que juntou líderes europeus, latino-americanos e caribenhos em Bruxelas

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A cimeira UE-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que juntou líderes europeus, latino-americanos e caribenhos em Bruxelas chegou ao fim, marcada pela determinação coletiva de continuar a reforçar a relação e de aprofundar o diálogo bi-regional.

Os dois blocos decidiram estreitar ainda mais os laços políticos, comerciais, de cooperação e também em matéria de segurança. A União Europeia anunciou um reforço dos fundos para América Latina em setores como o ambiental, energético e das pequenas e médias empresas.

Em entrevista à Euronews, o presidente da Bolívia, falou sobre as relações comerciais, uma das forças motrizes da cooperação. Para Evo Morales nem tudo são rosas: “Há uma certa imposição e chantagem por parte da União Europeia. Propõem a competitividade do comércio, o mercado livre, o comércio livre. Dizemos ‘não’ porque com a competitividade do comércio são as grandes multinacionais que beneficiam e não os povos.”

Neste quadro, a União Europeia e os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) prosseguem as negociações de um acordo de livre comércio. A Venezuela não se juntará ao acordo agora, porque está a terminar os trâmites de adesão ao Mercado Comum do Sul. A Bolívia está em processo de adesão.

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