O banco central grego alertou para as consequências dolorosas da saída helénica do euro e mesmo a Reserva Federal dos Estados Unidos tornou público
O banco central grego alertou para as consequências dolorosas da saída helénica do euro e mesmo a Reserva Federal dos Estados Unidos tornou público os “receios para as economias norte-americana e mundial”.
O ministro das Finanças grego não espera um acordo na reunião do Eurogrupo desta quinta-feira. “Não acredito. As reuniões do Eurogrupo não servem para novas conversações, isso não foi preparado antecipadamente. Não acredito que essas preparações tenham acontecido. Também é minha convicção de que, agora, um acordo tem que ser alcançado ao nível da liderança política política, chefes de Estado, primeiros-ministros, chanceleres”, afirmou Yánis Varoufákis.
Os líderes europeus consideram que cabe a Atenas quebrar o impasse com propostas de reformas que permitam recolocar o país sobre o programa de assistência financeira.
“Cabe aos gregos apresentar um número de alternativas. Eles tornam mais do que claro aquilo que não querem. Significa que são eles que têm de apresentar propostas e nós continuamos à espera disso. Sem isso não podemos completar um acordo”, explicou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.
A pressão sobre o governo da Grécia aumenta, mas em frente ao parlamento em Atenas, milhares de gregos reuniram-se para protestar contra a austeridade e apoiar o executivo liderado por Alexis Tsipras e o partido Syriza.