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Japão: governo não quer que os jovens peçam perdão pela guerra

Japão: governo não quer que os jovens peçam perdão pela guerra
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De Nelson Pereira
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O Japão não quer deixar heranças de guerra aos jovens. No 70.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japonês defendeu que

O Japão não quer deixar heranças de guerra aos jovens.

No 70.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japonês defendeu que as gerações futuras não devem ser responsabilizadas.

Shinzo Abe exprimiu, esta sexta-feira, a sua “extrema dor” pelos sofrimentos infligidos pelo Japão a outras nações, mas frisou que as gerações que nasceram depois do conflito não devem ser obrigadas a pedir perdão pelos erros do passado.

“Não podemos deixar que os nossos filhos, netos e gerações futuras, que não são responsáveis por aquela guerra, estejam condenados a pedir perdão.”, disse Abe.

A expansão militar do Japão entre 1910 e 1945 continua a envenenar as relações com os países que sofreram ocupação japonesa.

Diante da embaixada do Japão em Manila, mulheres que foram escravas sexuais do exército japonês voltaram a manifestar-se este ano.

As chamadas “mulheres de consolação” eram obrigadas a fornecer serviços sexuais aos soldados japoneses nos territórios ocupados, entre 1932 e 1945. Eram originárias de toda a Ásia e Pacífico, na maioria do Japão, Coreia, Formosa, China, Filipinas e Indonésia.

De acordo com o Centro para a Investigação sobre Globalização de Montreal, uma ONG canadiana independente, o número destas escravas sexuais do exército japonês calcula-se em dezenas ou centenas de milhares.

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