Depois da Alemanha, a Áustria e a Eslováquia reintroduziram, esta manhã, os controlos nas fronteira quando Viena afirma que mais de 100 mil
Depois da Alemanha, a Áustria e a Eslováquia reintroduziram, esta manhã, os controlos nas fronteira quando Viena afirma que mais de 100 mil refugiados estarão a dirigir-se neste momento para o país.
A decisão de Berlim, Viena e Bratislava ocorre na véspera de Budapeste terminar a construção de uma vedação na fronteira com a Sérvia, e no dia em que a União Europeia volta a discutir o assunto em Bruxelas.
A suspensão dos acordos de livre-circulação de Schengen tinha sido anunciada ontem em todas as fronteiras alemãs, quando o país afirma esperar mais de 1 milhão de refugiados este ano.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maziére, reconheceu ontem que, “esta não é a solução para o problema, mas uma forma de tentar reduzir o número de refugiados, de forma a tentar restabelecer a ordem na fronteira e um sinal de que a Alemanha precisa e merece a solidariedade europeia”.
Na Áustria, o vice-Chanceler do país anunciou esta manhã o encerramento da fronteira com a Hungria, assim como o envio de 2.200 militares para as fronteiras do país.
Uma decisão que pretende travar um fluxo de mais de mil refugiados por hora, na cidade de Nickelsdorf, à espera, segundo o vice-chanceler, que a Hungria encerre a totalidade da sua fronteira com a Sérvia.
A Eslováquia anunciou igualmente esta manhã ter reintroduzido os controlos fronteiriços, com o envio de 220 polícias suplementares para a fronteira da Hungria e Áustria.