Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Refugiados: solidariedade para uns, negócio para outros

Refugiados: solidariedade para uns, negócio para outros
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

A receção aos refugiados na Áustria decorre de forma organizada, em contraste com o caos que se vive noutros países. Em Nickelsdorf, na fronteira com

A receção aos refugiados na Áustria decorre de forma organizada, em contraste com o caos que se vive noutros países. Em Nickelsdorf, na fronteira com a Hungria, há autocarros para transportar estas pessoas. Há também taxistas que fazem negócio. E voluntários que gastam milhares de euros para ajudar quem tudo perdeu.

“Comecei há uma semana com um amigo. Transportámos uma família síria, composta por dois bebés, uma jovem e os pais. Usámos o nosso próprio dinheiro para ajudá-los, para dar-lhes comida e roupa. E tomaram banho em nossa casa”, conta o voluntário Johann Steiner.

“Nunca lhes pedi dinheiro. Não ia aceitar dinheiro de quem não tem. Temos tanto dinheiro que podemos dar algum. E se outras pessoas lhes pedirem dinheiro, para mim isso é crime”, opina outro voluntário chamado Bernhard Eggerer-Sauer.

Muitos taxistas transportam refugiados para Viena, que fica a mais de 60 quilómetros de Nickelsdorf. Cobram-lhes 150 a 200 euros, mas a repórter da Euronews, Andrea Hajagos, apurou que há taxistas que chegam a pedir 800 euros. Muitos imigrantes preferem este meio de transporte, mais caro, aos autocarros, porque têm medo de ser levados para campos de refugiados.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

Há mais de 4 milhões de refugiados ucranianos nos países da UE: a maioria está na Alemanha

Agência de ajuda humanitária da ONU pede 28 mil milhões de euros para 2026 após corte nos apoios

UE atualiza orientações sobre asilo para refugiados sírios um ano após a queda de Assad