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Médicos Sem Fronteiras morrem em bombardeamento dos Estados Unidos no Afeganistão

Médicos Sem Fronteiras morrem em bombardeamento dos Estados Unidos no Afeganistão
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De reuters, efe, afp
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Para além das vítimas mortais de um ataque que "durou mais de meia hora" depois de o pessoal médico ter alertado a NATO, em Cabul - segundo garantiu a organização humanitária - há a registar quase qua

Pelo menos 19 pessoas, incluindo doze membros dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), morreram num bombardeamento que atingiu um hospital de Kunduz, no norte do Afeganistão.

Para além das vítimas mortais de um ataque que “durou mais de meia hora” depois de o pessoal médico ter alertado a NATO, em Cabul – segundo garantiu a organização humanitária – há a registar quase quatro dezenas de feridos, muitos em estado considerado grave, e várias pessoas estão dadas como desaparecidas.

Bombing continued for >30 minutes after American & Afghan military officials in Kabul & Washington first informed of proximity to hospital.

— MSF International (@MSF) 3 outubro 2015

All parties to conflict, including in Kabul & Washington, were clearly informed of precise GPS coordinates of our facilities in #Kunduz

— MSF International (@MSF) 3 outubro 2015

Um porta-voz do ministério do Interior afegão afirma que “10 a 15 terroristas estavam escondidos no hospital” atingido e que “todos foram mortos”, tal como alguns “médicos”, assegurando que o Afeganistão irá fazer “tudo o que for possível para garantir a segurança dos profissionais de saúde”.

Os Estados Unidos admitem ser responsáveis pelo bombardeamento que acabou por atingir o hospital e abriram um inquérito ao sucedido. O exército norte-americano reconhece que podem ter existido “danos colaterais” de um ataque aéreo noturno contra posições dos talibãs, que chegaram a controlar a cidade durante a semana.

A tomada de Kunduz, na segunda-feira, foi a conquista militar mais importante dos talibãs desde que foram afastados do poder, em 2001, após a ofensiva liderada pelos Estados Unidos. A batalha pela cidade prossegue.

Os combates continuam em Kunduz, estamos preocupados com situação da população civil: http://t.co/oSOiwLm8kU pic.twitter.com/YkELF6ADWg

— CICV (@CICV_pt) 2 outubro 2015

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