“A nova intifada não pode ser travada” diz o Hamas no dia em que novos incidentes causaram pelo menos três mortos em mais uma série de atentados em
“A nova intifada não pode ser travada” diz o Hamas no dia em que novos incidentes causaram pelo menos três mortos em mais uma série de atentados em Jerusalém e na cidade de Raanana.
A sublevação do povo palestiniano assume diversas formas de violência e as agressões contra cidadãos israelitas multiplicam-se. A onda de ataques, que dura há semanas, já custou a vida a 30 pessoas desde 1 de outubro, seis das quais israelitas, os demais são palestinianos.
Em Mea Shearim, um carro foi lançado contra os transeuntes numa paragem de autocarro. O motorista atacou depois várias pessoas à facada e acabou por ser detido.
Um outro atentado ocorreu ontem de manhã dentro de um autorcarro no bairro de Armon Hanatziv, quando dois homens abriram fogo e esfaquearam os passageiros.
Ao todo, mais de 20 israelitas ficaram feridos nos dois atentados.
Em Gaza o porta-voz do Hamas declara. “O Hamas elogia os atos heróicos na Cisjordânia e em Jerusalém, e confirma que o aumento dessas operações é a evidência de que essa Intifada não pode ser parada, é a Intifada de Jerusalém. É uma mensagem forte à ocupação israelita por causa dos crimes na mesquita de Al-Aqsa “.
A erupção desta vaga de violência deve-se ao conflito pelo acesso à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, que é o terceiro local mais sagrado do Islão, na Esplanada das Mesquitas, e a que os judeus chamam Monte do Templo considerado o mais sagrado local do judaísmo.