Três homens, suspeitos de estarem envolvidos no atentado suicida de sábado, em Ancara, na Turquia, foram presentes, esta sexta-feira, a tribunal. As
Três homens, suspeitos de estarem envolvidos no atentado suicida de sábado, em Ancara, na Turquia, foram presentes, esta sexta-feira, a tribunal.
As explosões fizeram 102 mortos e mais de 250 feridos, segundo o último balanço das autoridades.
À porta do tribunal, um dos suspeitos pede apoio à comunicação social e afirma que “esta é uma jogada de encobrimento do AKP”.
O Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), do presidente Recep Tayip Erdogan, tem sido responsabilizado pelos atentados.
Os ataques ainda não foram reivindicados e o Partido Democrático do Povo (HDP), na oposição, afirma que não há uma real investigação.
A justiça turca proibiu os “media” do país de relatarem qualquer notícia relacionada com o caso, a pedido da procuradoria da república, com a justificação de que poderia prejudicar a investigação.
As duas explosões ocorreram durante uma manifestação convocada por sindicatos e forças de esquerda e pró-curdas em Ancara, em protesto contra o conflito entre o exército e a guerrilha do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O atentado aconteceu a três semanas das eleições legislativas antecipadas para 1 de novembro.