Conflito israelo-palestiniano: O muro da separação

Conflito israelo-palestiniano: O muro da separação
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A tentativa de separação dos palestinianos, por parte de Israel, não é nada de novo. O país já o tinha feito em 2002, para isolar a Cisjordânia.

PUBLICIDADE

A tentativa de separação dos palestinianos, por parte de Israel, não é nada de novo. O país já o tinha feito em 2002, para isolar a Cisjordânia. A construção de um muro começou ao comando de Ariel Sharon – o primeiro-ministro na altura.

O ano de 2002 ficou marcado pelos atentados suicidas.
Militantes palestinianos atacaram autocarros e, ao longo de seis meses, mais de 200 israelitas morreram.

Tudo aconteceu durante a Segunda Intifada palestiniana.
A visita de Sharon à mesquita Al-Aqsa em Jerusalém, em setembro de 2000, despoletou a violência. A 6 de fevereiro de 2001, Ariel Sharon vence as eleições e torna-se no primeiro-ministro de Israel.

Durante uma década, Israel continua a construção de um muro sinuoso, com aproximadamente 730 quilómetros – que atravessa a Cisjordânia e circunda Jerusalém. Este muro afeta meio milhão de palestinianos limitando a sua mobilidade.

Os agricultores têm de pedir autorização ao exército, para terem acessos aos terrenos agrícolas. Tal como acontece na aldeia de Azzun, perto da cidade de Qalqilya: “Não me deixam entrar, para ir buscar água e regar o meu campo que fica a poucos metros daqui. Agora temos de pagar pela água. Antes, a situação era normal, podíamos ir buscar água sempre que queríamos. Agora temos restrições”, diz uma agricultora local.

O muro continua de pé. Apesar de uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2003, contra a sua construção e de um acórdão do Tribunal Penal Internacional – que declarou que algumas seções, erguidas na Cisjordânia, são ilegais.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Segundo maior hospital de Gaza não está operacional. Israel quer reféns libertados até ao Ramadão

Guerra Israel-Hamas: ataques intensificam-se no centro e sul de Gaza

Primeiro-ministro israelita exige rendição do Hamas