Crescimento da zona euro abranda no terceiro trismestre

Crescimento da zona euro abranda no terceiro trismestre
De  Euronews
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A economia da zona euro cresceu 0,3 por cento no terceiro trimestre de 2015. Apesar de positivo, o número é menor de que o esperado. Entre as duas

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A economia da zona euro cresceu 0,3 por cento no terceiro trimestre de 2015. Apesar de positivo, o número é menor de que o esperado. Entre as duas maiores economias da moeda única, foi em França que se registou uma melhoria relativamente ao trimestre anterior. O PIB gaulês cresceu três décimas, quando no período anterior tinha estagnado.

A Alemanha viu o crescimento económico abrandar. A subida de 0,3 por cento registada agora foi inferior em uma décima ao valor apresentado entre abril e junho. O abrandamento das exportações para os países emergentes pesou no desempenho do PIB.

A Espanha cresceu 0,8 por cento e em Portugal o crescimento foi nulo. A Grécia viu o PIB recuar 0,5 por cento. Em ritmo anualizado a economia da zona euro expandiu 1,6 por cento enquanto Portugal mantém um crescimento homólogo de 1,4 por cento.

“No terceiro trimestre vimos um abrandamento brusco na Alemanha que prosseguiu em outubro e novembro. E se olharmos para os números das exportações, das encomendas e da produção industrial, o cenário que se apresenta é bastante cinzento” – refere Nick Parsons, analista do National Australia Bank.

Os números apresentados pelo Eurostat esta sexta-feira revelam uma zona euro com pouco fulgor o que, juntamente com uma taxa de inflação praticamente nula, vai obrigar o Banco Central Europeu a agir. A próxima reunião de governadores é no dia 3 de dezembro.

“O BCE tem três armas potenciais que pode utilizar. Pode alterar as taxas diretoras, pode imprimir mais dinheiro ou pode alargar o tempo em que esse dinheiro vai estar disponível. Não creio que as vá utilizar todas no limite das suas capacidades, simplesmente porque vai querer manter margem de manobra” – conclui Parsons.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse na quinta-feira que o BCE estaria disposto a prolongar o programa de compras de ativos e deixou no ar a possibilidade de descer ainda mais a taxa de depósitos que já está em valores negativos.

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