O assalto policial de quarta-feira em Saint Denis, nos arredores de Paris, foi marcado pela primeira ação de uma mulher bombista suicida, em França e
O assalto policial de quarta-feira em Saint Denis, nos arredores de Paris, foi marcado pela primeira ação de uma mulher bombista suicida, em França e na Europa.
As autoridades mostram-se para já prudentes quanto às origens da explosão registada durante a intervenção da polícia, quando se encontram ainda a analisar o corpo de uma das, pelo menos, duas vítimas da operação policial.
Segundo a socióloga francesa Carole André-Dessornes, “parece que se trataria da irmã do cérebro dos atentados de sexta-feira. Uma mulher originária de um meio que favoreceu a sua radicalização. Estamos perante um fenómeno de mimetismo e de ilusão de grupo. A partir do momento em que alguém comete um ato, pode inspirar outros a imitá-la”.
Os media franceses avançam a informação de que a alegada familiar de Abdelhmaid Abaaoud, teria sido vigiada pela polícia no quadro de inquéritos por tráfico de drogas e terrorismo.
Tratar-se-ia também da primeira mulher bombista suicida do grupo Estado Islâmico.
O procurador de Paris confirmou entretanto que o suposto cabecilha dos atentados, assim como um alegado nono suspeito, não se encontram entre as 8 pessoas detidas na operação. O responsável não precisou, no entanto, se os dois homens se encontram entre os indíviduos abatidos em Saint Denis.