O Primeiro-minostro britânico, David Cameron, disse que novos diques serão construidos nas zonas afetadas pelas cheias no Norte de Inglaterra.
O Primeiro-ministro britânico David Cameron prometeu aumentar os investimentos em operações e infraestruturas de defesa e proteção das populações vítimas das cheias que têm vindo a castigar o Reino Unido este Natal, em especial no norte de Inglaterra.
Durante uma visita às populações afetadas pelas cheias na cidade de York, Cameron disse que novos diques seriam construídos de forma imediata:
“Em York, temos dois diques construidos. Um no rio Ouse, que tem estado a funcionar e outro no rio Foss, que não funcionou e foi por isso que tivemos estas últimas cheias”, disse Cameron.
“Gastámos muito dinheiro na construção destes diques e posso dizer-lhe que vamos gastar ainda mais dinheiro no futuro. Os diques protegeram milhares de pessoas das cheias, mas nem sempre são suficientes”, concluiu.
I'll ensure that like Cumbria & Lancashire, Yorkshire will get more of the protection needed to deal with floods. pic.twitter.com/h4bGe4xaCC
— David Cameron (@David_Cameron) 28 dezembro 2015
A chuva que tem caído incessantemente nos últimos dias no norte de Inglaterra já motivou centenas de alertas de inundações, tendo sido retiradas entre 300 a 400 pessoas que residem próximo dos rios Ouse e Foss (ambos situados no Condado de North Yorkshire), na cidade de York, zona em que mais de 3 mil casas casas estão em risco de destruição.
David Cameron, que esteve reunido com o Comité Cobra do Governo – que lida com assuntos de emergência – anunciou ainda que será feito um envio suplementar de 200 militares, que se juntarão aos 300 já mobilizados na ajuda no terreno.
200 additional BritishArmy</a> personnel deployed on top of 300 already supporting with emergency <a href="https://twitter.com/hashtag/flood?src=hash">#flood</a> response <a href="https://t.co/DfFANaQ8U5">pic.twitter.com/DfFANaQ8U5</a></p>— Ministry of Defence (
DefenceHQ) 27 dezembro 2015
De acordo com o governo britânico, se a situação se agravar, poderão ser mobilizados até mil militares para ajudar a população afetada.