Turquia: Mortos do ataque em Istambul são todos cidadãos estrangeiros

Turquia: Mortos do ataque em Istambul são todos cidadãos estrangeiros
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De  Patricia Cardoso com Lusa, AFP, EFE, Reuters, Ansa
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A Turquia atribui ao autoproclamado Estado Islâmico a autoria do atentado desta terça-feira no centro histórico da cidade de Istambul. A explosão

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A Turquia atribui ao autoproclamado Estado Islâmico a autoria do atentado desta terça-feira no centro histórico da cidade de Istambul.

A explosão fez pelo menos 11 mortos: todos estrangeiros.

O ministério peruano dos Negócios Estrangeiros confirma a existência de um cidadão entre os mortos e um outro entre os feridos.

Berlim, com base em informações de Ancara, fala de pelo menos oito turistas alemães mortos. O primeiro-ministro turco telefonou a Angela Merkel para apresentar as condolências.

Há também informações de dois sul-coreanos falecidos.

Contam-se ainda 14 feridos. Uma agência turca de notícias fala de nove alemães, um norueguês e um peruano.

França, Alemanha e Dinamarca aconselham os cidadãos a evitarem os locais turísticos ou muito frequentados.

O alvo do ataque foi o setor turístico turco.

A explosão, ouvida a quilómetros de distância, ocorreu às dez horas locais, menos duas horas em Lisboa, na praça Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e da Basílica de Santa Sofia, os monumentos mais visitados da cidade e da Turquia.

O alegado suicida visaria um grupo maior de turistas, mas terá acionado o engenho explosivo antes devido à presença policial. As forças da ordem chegaram a temer uma segunda explosão.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, não tardou a falar de um “ataque suicida de origem síria”. O primeiro-ministro foi mais direto. Ahmet Davutoglu disse tratar-se de um membro do autoproclamado Estado Islâmico, que entrou recentemente na Turquia.

Segundo a imprensa turca, trata-se de um sírio de 28 anos, nascido na Arábia Saudita.

A Turquia vive em alerta há meses.

O país é visado pelos islamitas radicais por integrar a coligação internacional que combate o Grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque. E, no verão, foi quebrada a trégua que vigorava entre o governo turco e os rebeldes curdos do PKK.

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