A Turquia atribui ao autoproclamado Estado Islâmico a autoria do atentado desta terça-feira no centro histórico da cidade de Istambul. A explosão
A Turquia atribui ao autoproclamado Estado Islâmico a autoria do atentado desta terça-feira no centro histórico da cidade de Istambul.
A explosão fez pelo menos 11 mortos: todos estrangeiros.
O ministério peruano dos Negócios Estrangeiros confirma a existência de um cidadão entre os mortos e um outro entre os feridos.
Berlim, com base em informações de Ancara, fala de pelo menos oito turistas alemães mortos. O primeiro-ministro turco telefonou a Angela Merkel para apresentar as condolências.
Há também informações de dois sul-coreanos falecidos.
Contam-se ainda 14 feridos. Uma agência turca de notícias fala de nove alemães, um norueguês e um peruano.
França, Alemanha e Dinamarca aconselham os cidadãos a evitarem os locais turísticos ou muito frequentados.
O alvo do ataque foi o setor turístico turco.
A explosão, ouvida a quilómetros de distância, ocorreu às dez horas locais, menos duas horas em Lisboa, na praça Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e da Basílica de Santa Sofia, os monumentos mais visitados da cidade e da Turquia.
O alegado suicida visaria um grupo maior de turistas, mas terá acionado o engenho explosivo antes devido à presença policial. As forças da ordem chegaram a temer uma segunda explosão.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, não tardou a falar de um “ataque suicida de origem síria”. O primeiro-ministro foi mais direto. Ahmet Davutoglu disse tratar-se de um membro do autoproclamado Estado Islâmico, que entrou recentemente na Turquia.
Segundo a imprensa turca, trata-se de um sírio de 28 anos, nascido na Arábia Saudita.
A Turquia vive em alerta há meses.
O país é visado pelos islamitas radicais por integrar a coligação internacional que combate o Grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque. E, no verão, foi quebrada a trégua que vigorava entre o governo turco e os rebeldes curdos do PKK.