Migrações: Juncker critica Estados-membros que não honraram "compromissos"

Migrações: Juncker critica Estados-membros que não honraram "compromissos"
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De  Pedro Sacadura
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O ano de 2015 foi, no entender, do presidente da Comissão Europeia, “difícil”, mas 2016 adivinha-se repleto de desafios. A começar pela necessidade

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O ano de 2015 foi, no entender, do presidente da Comissão Europeia, “difícil”, mas 2016 adivinha-se repleto de desafios.

A começar pela necessidade de crescimento e de mais emprego no seio da União Europeia. Uma prioridade elencada, esta sexta-feira, por Jean-Claude Juncker, ao perspetivar o novo ano que agora que começa, mas sem esquecer a crise migratória, num discurso marcado por críticas aos Estados-membros que não honraram os compromissos em matéria de recolocação de requerentes de asilo.

“A Comissão fez todos os possíveis e sob condições bastante difíceis. Alguns Estados-membros parecem ter problemas em implementar o que decidiram no conselho de ministros. Caminhamos para uma grande crise de confiança se não conseguirmos concretizar, em 2016, o que acordámos – em princípio, mas também do ponto de vista jurídico e político”, disse o presidente da Comissão Europeia, durante uma conferência de imprensa.

Em Bruxelas, a propósito da crise migratória que asfixia o velho continente, Juncker sublinhou que a “reputação da Europa foi afetada.”

O presidente do executivo comunitário também disse esperar que em fevereiro se encontre um acordo em relação às reformas exigidas pelo Reino Unido e uma “solução permanente” em nome da continuidade no bloco comunitário.

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