Evasão fiscal no seio da União Europeia em "fuga" desde o final de 2015

A evasão fiscal entre países da União Europeia sofreu um recuo no derradeiro trimestre do ano passado. De acordo com um relatório das Nações Unidas, mais de 190 mil milhões de euros foram transferidos por empresas, em 2015, para outros países continentais europeus com taxas de impostos mais baixas. Mais de 60 mil milhões terão tido como destino dois paraísos fiscais britânicos, as ilhas Virgens e Caimão.
Do transferido dentro do continente europeu, uma boa parte terá sido retirada já no final do ano do Luxemburgo e da Holanda depois de ambos os países terem começado a implementar novas regras da União Europeia para combater práticas fiscais abusivas.
Which countries have sent the most money to offshore financial centers in the #Caribbean?https://t.co/fuWpqdRdXGpic.twitter.com/f0mYZBVMTy
— UNCTAD (@UNCTAD) 3 de maio de 2016
Este relatório é divulgado pouco depois de uma investigação jornalística conhecida como “Documentos do Panamá” ter revelado uma série de esquemas suspeitos de evasão fiscal e de fuga a sanções económicas internacionais envolvendo de forma indireta personalidades como o primeiro-ministro britânico, David Cameron, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ou o líder do regime da Síria, Bashar al-Assad.