Itália: 18 anos de prisão pela morte de 700 migrantes no Mediterrâneo

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O ministério público italiano pediu 18 e 6 anos de prisão para os alegados responsáveis do pior naufrágio de uma embarcação de migrantes no

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O ministério público italiano pediu 18 e 6 anos de prisão para os alegados responsáveis do pior naufrágio de uma embarcação de migrantes no Mediterrâneo, em Abril do ano passado.

Julgados desde Janeiro, por um tribunal da Catania, na Sicília, o tunisino Mohammed Ali Malek e o sírio Mahmoud Bikhit, são acusados de homicídio involuntário, naufrágio e assistência à imigração clandestina.

O advogado de defesa de Malek, Massimo Ferrante, espera agora apresentar os seus argumentos em Outubro, quando alega que o tunisino não passaria de mais um migrante.

O alegado capitão e o imediato do barco com 700 migrantes a bordo teriam provocado a colisão da embarcação com um navio português que respondeu ao alerta em alto mar.

As autoridades marítimas italianas conseguiram resgatar cerca de 170 corpos de migrantes.

A maioria das vítimas encontra-se ainda aprisionada na embarcação, a 370 metros de profundidade.

As operações para recuperar o barco deverão ser retomadas nos próximos dias, quando a Itália garantiu que vai sepultar todas as vítimas.

O processo coincide com uma nova vaga de refugiados no Mediterrâneo, quando Itália afirma ter acolhido mais de 37 mil migrantes desde o início do ano.

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