ONU: Ban Ki-moon dececionado pela falta de líderes na Cimeira Humanitária de Istambul

ONU: Ban Ki-moon dececionado pela falta de líderes na Cimeira Humanitária de Istambul
De  Miguel Roque Dias  com REUTERS

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, mostraram-se desapontados pela ausência dos líderes mundiais na Cimeira Humanitária Mundial das Nações Un

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, mostraram-se desapontados pela ausência dos líderes mundiais na Cimeira Humanitária Mundial das Nações Unidas, de dois dias, que terminou esta terça-feira, em Istambul, na Turquia.

Dos países do G7, apenas a chanceler alemã, Angela Merkel, marcou presença.

“É um pouco dececionante que alguns líderes mundiais não tenham podido estar presentes. Especialmente aqueles de países do G7, exceto a chanceler Angela Merkel, da Alemanha. Apelo a um maior empenhamento”, afirma Ban Ki-moon.

Durante a cimeira várias organizações denunciaram as frequentes violações das leis humanitárias e da Convenção de Genebra, em todo o mundo.

Há muito trabalho a ser feito, como adianta Julie Hall da Cruz Vermelha Internacional. “Isto ajuda a levantar a questão de que existe uma lacuna entre a resposta humanitária, de emergência e de desenvolvimentos. É necessário encontrar o caminho para colmatar essa lacuna e encontrar diferentes abordagens”, conclui.

De acordo com a ONU, são necessários pelo menos 25 mil milhões de euros para prestar ajuda a mais de 130 milhões de pessoas, em todo o mundo.

Para Peter Michael, da organização não-governamental CISCOPE, discutir os problemas que assolam o mundo é já positivo. “Penso que pelo facto de as pessoas se sentarem e conversarem sobre questões que dizem respeito a todo o universo, a humanidade, o mundo, as pessoas vulneráveis, as mulheres, todos os afetados em todo o mundo, é um ponto de partida”.

A primeira cimeira Humanitária da ONU terminou e deixou mais perguntas do que respostas. As decisões serão implementadas? As promessas serão cumpridas ou, como de costume, vai tudo permanecer apenas no papel?

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