Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego atingiu, em maio, o nível mais baixo dos últimos nove anos.
Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego atingiu, em maio, o nível mais baixo dos últimos nove anos. No entanto, o ritmo de criação de postos de trabalho foi muito fraco, dececionando analistas e os mercados financeiros.
A taxa de desemprego baixou três décimas para 4,7%.
Mas foram criados apenas 38 mil novos empregos. É o valor mais baixo desde finais de 2010 e os analistas apontavam para 150 mil novos postos de trabalho.
O Departamento do Trabalho reviu em baixa também os dados de março (de 208 mil para 186 mil) e abril (de 160 mil a 123 mil).
Em maio, a saúde foi o único setor a criar empregos. Nos setores mineiro, da energia, construção civil e indústria houve uma queda.
Devido à greve dos funcionários da Verizon houve um recuo do número de empregados na área das telecomunicações.
A queda da taxa de desemprego deve-se acima de tudo a um recuo da taxa de participação laboral, já que aumentou o número de desempregados que desistiu de procurar trabalho. Além disso, cresceu o número de contratos a tempo parcial.
Unemployment rate falls to 4.7% because more than 450K people left the workforce. #Jobs
— Dagen McDowell (@dagenmcdowell) 3 de junho de 2016
Os mercados financeiros reagiram de forma negativa aos dados.
A Reserva Federal não deverá subir as taxas de juro na próxima reunião a 14 e 15 de junho. Deverá esperar para ver se a desaceleração do mercado do trabalho é temporária ou não.
.#jobs miss & prior down revisions r disappointing. But lower slack due to fall in #unemployment rate to 4.7% puts #Fed in tricky situation.
— Mohamed A. El-Erian (@elerianm) 3 de junho de 2016