O governo japonês mantém o silêncio, mas a população japonesa de Okinawa, não.
O governo japonês mantém o silêncio, mas a população japonesa de Okinawa, não.
Dezenas de milhares de pessoas protestaram no que pode ser a maior manifestação das últimas duas décadas contra a presença militar americana em bases locais.
Signs at today's #Okinawa protest read: “Our anger has gone over its limit.” The US base problem must be resolved. pic.twitter.com/Du8NFB8XBR
— Jon Letman (@jonletman) June 19, 2016
O último caso a reacender a indignação foi o estrangulamento e esfaqueamento de Rina Shimabukuro, de 20 anos. Antes, tinha sido violada por um funcionário civil da base militar americana de Futenma.
Em 1995, a violação de uma criança de 12 anos por 3 soldados americanos gerou protestos massivos e levantou a hipótese de mudança de local da base de Futenma, uma vez que está numa zona residencial.
A hipótese de relocação é mantida pelos governos de ambos os países, mas a população e as autoridades de Okinawa acham que a presença de 50 mil cidadãos americanos, dos quais 30 mil são militares e empregados civis nas bases militares são um fardo injusto para suportar em qualquer ponto da ilha.
Foi também organizada uma manifestação em Tóquio a pedir a retirada das bases militares americanas.