Bancos Centrais têm os olhos postos no Reino Unido

Bancos Centrais têm os olhos postos no Reino Unido
Direitos de autor 
De  Patricia Cardoso com REUTERS, AFP, LUSA
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Banco Central Europeu (BCE) está pronto a reagir “a todas as eventualidades”, qualquer que seja a escolha dos eleitores britânicos na próxima quinta-feira.

PUBLICIDADE

O Banco Central Europeu (BCE) está pronto a reagir “a todas as eventualidades”, qualquer que seja a escolha dos eleitores britânicos na próxima quinta-feira.

Na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu, Mario Draghi afirmou que a retoma da zona euro ganhou força no início de ano, mas há vários riscos.

O presidente do BCE explicou que a instituição está pronta para “todas as contingências” do referendo no Reino Unido, mas reconhece que é difícil prever o impacto de eventual “Brexit” para os mercados e a economia da zona euro. Draghi adiantou: “Há extensas consultas entre todos os bancos centrais do Mundo e o Fundo Monetário Internacional. Mas não há planos ou algo semelhante, não há compromissos”.

#Draghi on what #ECB would do in case of #Brexit : stabilise markets with liquidity, swap arrangements with other central banks.

— Siegfried Muresan (@SMuresan) 21 de junho de 2016

#Draghi says #ECB Ready to act by using all tools available in our mandate if necessary #brexit#banks#forexhttps://t.co/aq1s3z7jhc

— Traders Community (@TradersCom) 21 de junho de 2016

Para Janet Yellen, presidente da Reserva Federal norte-americana, o abrandamento da China e o eventual “Brexit” são os grandes riscos que pesam atualmente sobre a primeira economia mundial.

Face ao Senado, a presidente da FED adiantou: “Um evento que pode mudar a confiança dos investidores é o próximo referendo no Reino Unido. A votação britânica sobre a saída da União Europeia pode ter repercussões significativas. Estamos a acompanhar de perto os desenvolvimentos económicos e financeiros mundiais e as suas implicações para a economia nacional, o mercado do trabalho e a inflação”.

“Not the most likely” scenario that #Brexit vote leads to U.S. recession but, Yellen says, we don't really know and we are watching #Fed

— Jonathan Spicer (@jonathanspicer) 21 de junho de 2016

Nas reuniões da semana passada, a FED, o Banco do Japão e o banco central da Suíça decidiram manter inalteradas as políticas monetárias, à espera dos resultados do referendo britânico.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Relatório revela que mercado alemão continua a ser o que enfrenta mais dificuldades na Europa

Imposto sobre as sucessões na Europa: como variam as regras, as taxas e as receitas?

Como é que o ataque do Irão a Israel poderá ter impacto nas mercadorias?