Bancos Centrais têm os olhos postos no Reino Unido

O Banco Central Europeu (BCE) está pronto a reagir “a todas as eventualidades”, qualquer que seja a escolha dos eleitores britânicos na próxima quinta-feira.
A votação britânica sobre a saída da União Europeia pode ter repercussões significativas.
Presidente da Reserva Federal norte-americana
Na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu, Mario Draghi afirmou que a retoma da zona euro ganhou força no início de ano, mas há vários riscos.
O presidente do BCE explicou que a instituição está pronta para “todas as contingências” do referendo no Reino Unido, mas reconhece que é difícil prever o impacto de eventual “Brexit” para os mercados e a economia da zona euro. Draghi adiantou: “Há extensas consultas entre todos os bancos centrais do Mundo e o Fundo Monetário Internacional. Mas não há planos ou algo semelhante, não há compromissos”.
#Draghi on what #ECB would do in case of #Brexit : stabilise markets with liquidity, swap arrangements with other central banks.
— Siegfried Muresan (@SMuresan) 21 de junho de 2016
#Draghi says #ECB Ready to act by using all tools available in our mandate if necessary #brexit#banks#forexhttps://t.co/aq1s3z7jhc
— Traders Community (@TradersCom) 21 de junho de 2016
Para Janet Yellen, presidente da Reserva Federal norte-americana, o abrandamento da China e o eventual “Brexit” são os grandes riscos que pesam atualmente sobre a primeira economia mundial.
Face ao Senado, a presidente da FED adiantou: “Um evento que pode mudar a confiança dos investidores é o próximo referendo no Reino Unido. A votação britânica sobre a saída da União Europeia pode ter repercussões significativas. Estamos a acompanhar de perto os desenvolvimentos económicos e financeiros mundiais e as suas implicações para a economia nacional, o mercado do trabalho e a inflação”.
“Not the most likely” scenario that #Brexit vote leads to U.S. recession but, Yellen says, we don't really know and we are watching #Fed
— Jonathan Spicer (@jonathanspicer) 21 de junho de 2016
Nas reuniões da semana passada, a FED, o Banco do Japão e o banco central da Suíça decidiram manter inalteradas as políticas monetárias, à espera dos resultados do referendo britânico.