Relatório Chilcot enuncia erros de Blair na invasão do Iraque

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O Reino Unido partiu para a guerra no Iraque em 2003 “sem esgotar as opções pacíficas para um desarmamento”, uma das conclusões do presidente da comissão, John Chilcot, criada há sete anos para inves

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O Reino Unido partiu para a guerra no Iraque em 2003 “sem esgotar as opções pacíficas para um desarmamento”, uma das conclusões do presidente da comissão, John Chilcot, criada há sete anos para investigar o envolvimento britânico no conflito .

O relatorio concluiu que não havia nenhuma ameaça iminente de Saddam e o caos no Iraque e na região que se seguiu também deveria ter sido previsto. Os planos para a ocupação do país não tinham qualquer base legal e foram “completamente desadequados”.

Milhares de iraquianos morreram na guerra e no brutal conflito sectário posterior, assim como 179 soldados britânicos. As famílias dos militares exigem respostas e manifestaram-se hoje frente ao Parlamento britâncio onde o relatório foi apresentado.

A invasão foi polémica na época e aconteceu sem um mandato explícito do Conselho de Segurança da ONU, com Estados Unidos e Reino Unido a alegarem que o regime de Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, que nunca foram encontradas.

Tony Blair renunciou ao cargo de chefe de Governo em 2007, mas nunca mais recuperou a credibilidade. Grande parte dos britânicos é da opinião de que ele nunca deveria ter enviado o país para a guerra.

Um relatório de 2004 sobre as informações dos serviços de inteligência utilizadas na época descobriu que as alegadas provas haviam sido exageradas, mas o autor, Robin Butler, afirmou na segunda-feira que Blair “acreditava realmente” que estava a fazer o correcto.

O ex-chefe de Governo escocês, Alex Salmond, está a buscar apoio no Parlamento para abrir um processo de impeachment e levar Blair aos tribunais.

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