Zona Euro: Crescimento económico modesto à vista

Ligeira aceleração da actividade económica da zona euro em julho, apesar da vitória do Brexit no referendo no Reino Unido em finais de junho.
A economia da zona euro tem demonstrado uma resistência surpreendente face ao resultado do referendo britânico.
Ao contrário do esperado, o índice PMI composto, da indústria e serviços, foi revisto em alta. Atingiu 53,2 pontos, contra uma estimativa de 52,9 pontos e os 53,1 registados em junho.
#Eurozone#PMI edges higher in July, led by #Germany. #France hovers around stagnation mark https://t.co/O2wuy2mgh7pic.twitter.com/mwmgZoQewc
— Markit Economics (@MarkitEconomics) 3 de agosto de 2016
CHART: #PMI averages in top euro-area economies, as of July. Recovery alive in 3Q. My take: https://t.co/DggfJyV6HBpic.twitter.com/gBcOWwIsyR
— Maxime Sbaihi (@MxSba) 3 de agosto de 2016
O economista da Markit Chris Williamson estima que a economia tem demonstrado uma “resistência surpreendente” face ao resultado do referendo britânico.
Os dados PMI deixam antever um crescimento modesto de 0,3% do PIB no terceiro trimestre, aumentando a pressão sobre o Banco Central Europeu, cujas medidas tardam em relançar a economia.
Em junho, as vendas a retalho estagnaram na zona euro, em termos mensais. Em termos homólogos, a subida é de 1,6%.
Segundo o Eurostat, voltaram a aumentar as vendas de bebidas, alimentação e tabaco. Mas os europeus reduziram as compras de combustível (-1,30%).
Portugal regista a maior subida no conjunto da União Europeia. As vendas a retalho progrediram 3,1% em junho.