Joseph Stiglitz não acredita na viabilidade da zona euro sem reformas

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A zona euro continua a lutar contra um fraco crescimento.

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A zona euro continua a lutar contra um fraco crescimento. O vencedor de um Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, não acredita na viabilidade do projeto, sem reformas.

Afirma também que a solução não está no Banco Central Europeu. Já que a zona euro foi assente em mais pilares políticos do que económicos. “Creio que existem limites relativamente ao que um banco central pode fazer. Portanto, como eu disse, o problema não tem a ver com as políticas, mesmo com as melhores políticas – e diga-se que não têm sido as melhores – mas mesmo com a melhor das políticas teria sido praticamente impossível fazer com que a zona euro funcionasse, mesmo com um génio a fazer as políticas.”

Joseph Stiglitz não concorda com Mario Draghi que afirma que agora cabe aos governos da Europa começaram a trabalhar e a fazer a sua parte: “Não, eu não concordo. A avaliação dele tenta colocar a culpa nas vítimas. Quando ele fala de governos, a questão é: quais governos? Se a Alemanha tivesse inflacionado a economia, para permitir que os preços subissem, em vez de colocar o fardo do ajustamento em países como Espanha e Portugal, isso teria ajudado muito. Mas a questão fundamental é a estrutura da zona euro. A alteração do mandato do Banco Central Europeu e a criação de novas instituições. Os países individuais não conseguem resolver o problema sozinhos.”

Como novas instituições, Stiglitz defende a criação de uma união bancária e de um fundo de solidariedade, para ajudar os países atingidos pela crise.

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