A euronews entrevistou em exclusivo o diretor comercial da low-cost irlandesa.
Já escrevemos mais de 20 vezes, não só a este governo, como ao governo anterior (...) Nunca nos responderam. Por isso, decidimos não perder tempo.
Diretor comercial da Ryanair
Com Symela Touchtidou, em Atenas
A Ryanair vai reduzir e mesmo eliminar algumas rotas na Grécia, depois do anúncio das novas medidas fiscais, que incluem impostos sobre os arrendamentos particulares e a subida no IVA em algumas ilhas que tinham, até agora, um estatuto especial.
A euronews entrevistou em exclusivo o diretor comercial da Ryanair, David O’Brien. A low-cost irlandesa queixa-se, sobretudo, das taxas aeroportuárias demasiado altas no aeroporto de Atenas: “O problema principal são taxas aeroportuárias na Grécia. Já escrevemos mais de 20 vezes, não só a este governo, como ao governo anterior. Têm todo o direito de discordar de nós, mas a verdade é que nunca nos responderam. Por isso, decidimos não perder tempo”, disse.
O’Brien diz que a frequentação do aeroporto de Atenas está abaixo do de Dublin, por culpa das taxas altas, sendo que a capital grega tem potencial para receber muito mais turistas.
Das ilhas, a mais afetada pelos cortes da Ryanair é Kos, com vários voos suprimidos. A companhia desistiu também de alargar a época de certos voos sazonais para as ilhas gregas.