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Colômbia: Governo e FARC não se "rendem" após derrota no referendo

Colômbia: Governo e FARC não se "rendem" após derrota no referendo
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A derrota do acordo de paz no referendo de domingo na Colômbia não vai afetar o cessar-fogo em vigor.

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A derrota do acordo de paz no referendo de domingo na Colômbia não vai afetar o cessar-fogo em vigor.

A garantia foi dada pelos dois campos, quando o presidente convocou uma reunião para esta segunda-feira para ouvir os apoiantes do NÃO, com vista à retoma das discussões de paz em Havana.

O NÃO venceu por uma frágil diferença de apenas 0,43% dos votos (50,21% – 49,78%), quando a consulta popular foi marcada por uma abstenção elevada de 62,57%.

Um resultado que contraria as sondagens, depois do presidente colombiano ter assegurado que não haveria um “plano B” em caso de vitória do NÃO.

Ontem, no entanto, Juan Manuel Santos, foi mais comedido:

“Como presidente mantenho intacta a possibilidade e a minha obrigação de continuar a tentar negociar a paz. O cessar-fogo bilateral vai manter-se”.

A derrota do plano de Santos reflete a opinião de uma parte da população que critica a impunidade da guerrilha.

Em Havana, o negociador e comandante das FARC, “Timochenko”, não esmorece:

“O resultado de ontem mostra a dimensão do nosso desafio enquanto movimento político e vamos ter que ser mais fortes para criar uma paz forte e duradoura”.

A recusa do acordo no referendo ocorre uma semana depois da assinatura do entendimento, na presença do Secretário-Geral da ONU e de dezenas de chefes de Estado.

A Noruega, um dos países que mediou quatro anos de negociações em Havana, afirma hoje estar dececionada, “depois de uma minoria ter posto em causa” as negociações para pôr fim a 52 de conflito, segundo o chefe da diplomacia norueguesa, Børge Brende.

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